... nasci em São Paulo aos 16 de dezembro de 1976, na região do Ibirapuera, hospital do Amparo Maternal ás 21:40 horas.
Minha familia até esta data residia na região do Campo Belo, próximo ao Aeroporto de Congonhas. Com o passar de alguns dias, se mudaram para o bairro do Jardim Mirna no extremo Sul da Capital, e é lá que minha vida começa a se derenrolar, meus amores, meus anseios, meus gostos e meus prazeres.
Comecei meus estudos aos 7 anos de idade, sem cursar pré escola ou até mesmo ter vivido em creches ou escolinha ingressei na 1ª série H da então E.E.P.G. Levi Carneiro, isso em 1983. Até a 5ª série a minha turma sempre foi a mesma, mas, por má conduta na escola acabo repetindo aquele ano.
Naquele ano de 87 faltava muito a escola, quando ia cabulava aulas para ir jogar futebol no campo que havia perto de uma delegacia no bairro. Assinei o livro de má conduta quando numa brincadeira de "policia e ladrão" atirei uma cadeira em um amigo que corria pra não ser "preso" por mim e logo tomei um gancho de alguns dias quando numa partida de "sainha maia" eu chutei um menino que caiu batendo o com o nariz na quadra da escola. Ao final daquele mesmo ano, apesar de tudo que aprontei ainda fiquei de recuperação, mas nos dias descritos para frequentar essas aulas cai de cama, peguei sarampo!
Em 1988, coloquei na cabeça a verdadeira vontade de estudar, e formei-me no primeiro grau naquela escola em 1992, mas fiquei dois anos sem estudar pois não havia colegial na instituição que me formara, mas não fiquei parado: Trabalhei num Lava rápido em frente ao Aeroporto de Congonhas e voltei a estudar em 1995, quando minha familia (eu já sem meu pai que havia falecido quando eu tinha 14 anos de idade) mudou-se para um bairro próximo chamado Ilha do Bororé. Era realmente uma ilha onde havia um acesso por meio de uma balsa, moravamos numa chacara que cultivava Flores! A escola que me acolheu se chamava E.E. Adrião Bernardes, lugar ao qual conheci pessoas sensacionais que cultivo a amizade até os dias de hoje, nesta escola estudei durante todo o ano de 95 (1º colegial) avançando em 1996 para outro colégio perto dali chamado E.E. Glarina Amaral Gurgel, onde estudei até metade do ano desistindo novamente da escola em troca de uma proposta de emprego num FastFood no Shopping SP Market.
Voltei a estudar em 1998 na E.E. Carlos de Moraes Andrade onde tive de fazr nova escolha: Estudar ou trabalhar? Desta vez optei pelo término dos meus estudos e, já voltando ao Jardim Mirna, no mesmo local que haviamos vivido tantos anos, lembro-me de um fato importante: Numa tarde, depois de ter caido uma chuva tremenda, o corrego em frente a nossa casa transbordou, ao seu redor algumas crianças pulava de um lado para o outro, eu desenhava com minha mãe na mesa da cozinha quando ouvimos uns gritos, corri para ver o que era, uma menina havia caido no enchente e atravessado um tubo de cimento, sai correndo e pulei na água, em seguida pulou a mãe da menina (que não sabia nadar) num extinto de salvar a criança, nadei com as duas até a margem do corrego seguro pro um arame farpado. Com muitas dores na mão devido aos cortes voltei para minha casa, minha mãe estava com um sorriso largo em seu rosto e contou a história para todos que encontrava, era o orgulho dela naquele momento.
Ao final de 1999, já para me formar do ensino médio e ainda no mesmo colégio do ano anterior, fui surpreendido por um convite de minha professora de Biologia de 1998 para sair-mos. Nos encontravamos no ponto de onibus quase todo final de tarde surgindo então uma afinidade. Saimos então, namoramos, terminamos, voltamos, casamos e hoje temos dois filhos!!
Em 2000 comecei a trabalhar na Cinemark Brasil, fiquei até 2003, foi boa a passagem, conhecer um cinema por dentro e suas estruturas e sua politicas de bilheteria. Nem tudo foi flores em minha vida, ao completar 24 anos de vida, dia seguinte a uma briga feia com minha mãe, pego-a chorando no quarto que dividiamos, perguntei se foi pelas coisas que disse a ela, ela por sua vez engolia lágrimas e gaguejava, passou a explicação para minha irmã. Meu mundo desmoronou, não fui trabalhar naquele dia, aquela senhora que tanto me apoiou e que agora se encontrava em lágrimas não era a minha mãe verdadeira e sim, minha avó paterna!!!
A pessoa que eu considerava ser meu irmão teve um caso com uma mulher em 1975, coisas de final de ano, se encontraram no carnaval, essa mulher (menor na época) engravidou e foi ter seu filho aos 16 de dezembro de 1976 no Amparo Maternal, por falta de dinheiro não podia criar aquela criança, deixando a cargo dos avós a responsabilidade de criar. Criaram sim, registraram em seus nomes, como pais verdadeiros que sempre foram, mas esconderam o fato durante 24 anos!
Meus irmãos e tornaram meus tios, meus sobrinhos eram na verdade meus primos, e os filhos do meu pai biológico não eram meus sobrinhos, eram meus verdairos irmãos por parte de pai! Tenho mais uma irmão de nome Roberta, que me parece estudar na Faculdade São Judas, e com certeza tenho mais irmão ou irmãs, porque nunca mais tive contato com minha mãe biológica, na verdade, nunca a vi! Sei que seu nome é Maria Teresa da Silva, mas... quantas Marias este planeta pequeno tem? E da Silva????
Superei... eu acho! Logo depois, aos 5 de junho de 2002, minha mãe/avó falecera de um tumor cerebral que a corrompeu durante um longo espaço de tempo, morreu não conhecendo meus filhos Cibele (5 anos) e Pedro (2 anos) e nem visto seu filho casado com a mulher que ela mesma muito aprovou.
2006 ingressei na Faculdade de Educação e Cultura Maria Montessori pra cursar Licenciatura em Artes Visuais, e comecei a trabalhar então na educação, mais especicamente no ensino Indígena durante 3 ótimos anos!!!!!
Formei-me em 2009 e hoje estou residindo na Estância Turística de Avaré, no interior de São Paulo.
Me chamo Cristiano, meu sobrenome é Oliveira, essa... é a minha história!
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