terça-feira, 15 de março de 2011

RESPONSABILIDADE!



Pois é, hoje foi um dia cruscial para que eu entendesse o olhar curto dos meus filhos!
Feliz por ter recebido meu salário sai com meus filhos, compramos revistas, chegamos em casa comendo salgadinhos e loucos para abrirmos as revistas. Minha filha com seus Posters e meu filho com a recreio (doido só pelo brinquedo), é mágico esse momento pois me coloca numa posição de contentamento, não pensando somente em pagar contas, até mesmo com minha esposa tive um final de domingo precioso num Café com amigos!
Esta manhã, ao acessar o net-banking minha surpresa: Um débito abusivo e sem sentido em minha conta!!
Fiz por 30 minutos pasmo em casa olhando a tela no computador, sem entender, liguei no banco, aquela demora de sempre! Fui até a agencia!
Tudo conversado... nada resolvido!
A primeira pergunta do meu filho de 4 anos: O que foi pai?
Eu já transtornado...
Minha filha: Tá chorando pai? Indo pra escola me beijou e me abraçou... conforto!

Sabe, não é o fato de ter sido "roubado" por meu banco, mas sim pelo único prazer de ver muito bem aqueles que amo, minha familia é tudo o que tenho e o dinheiro só nos faz apodrecer! Nos dá responsabilidades que fazemos somente com palavras, mas ele entra em nossas casas e nos destrói!
Vi nos olhos do meu filho um carinho, uma preocupação, me senti apertado, mal sabe ele o que está se passando com os adultos quando a questão é pagar contas e dar a eles uma vida possivelmente melhor. O fato do débito me deixou pra baixo, nem fui trabalhar, deprimi-me num banho de agua fria!!

Aos olhos da inocência há sempre aquela ação que nos ignora, cadê a minha inocência? Ah... deixei com o gerente do banco!

sábado, 12 de março de 2011

PARA VOCÊ!




Para que você veja o meu mundo enxergue primeiro o seu,
Entrego minhas dores, meus anseios,
Não o meu mundo.
Entrego forças, desisto de batalhas,
Caio ilegalmente...
Posso, eu posso!
Temo, choro, grito e sinalizo que tal ponto me corrói.
É o meu mundo!
Mataram-no.
Mataram o fio de esperança, eis que surge a doença,
Que mata.
Que arrasa.
Na boca do meu canhão, flores.
Puxo o gatilho, e o inevitável acontece... também morro!
Minha linda sorri, me mostra coisas novas,
Ressuscito!
Vivo sobrevivo.
Morto assombro.
Te incomoda saber do meu mundo, melhor não falar,
Não
Não...
Continue...