segunda-feira, 28 de setembro de 2009

1976

Foi longo o seu caminho até aqui,
Transpirava sem ter espaço para mover um dedo, contudo,
Encontrava-se anciosa para conhecer seu destino, enfim... chegou!
Dificil se trabalhar quando se tem apenas a disposição,
Já que as chaves das portas perderam-se com a frieza humana,
Foi preciso ser informal, varrer, passar, lavar, cozinhar para sobreviver em meio a poética de pedra paulistana.
Era carnaval de 76,
Diversão regada a meios de se burlar idades e vontades,
Que aliás, eram satisfeitas.
Conhecer alguém é ótimo, ainda mais alguém que lhe promete o mundo e diz ser dono dele.
Longe dali a luz vagava,
louca para concluir sua escolha.
As opções eram poucas, mas não tardia.
Foi longo seu caminho até aqui, iluminava onde passava,
Com o foco claro de suas razões ainda sem sentimentos aparentes,
Ancioso para conhecer seu destino, enfim... nasceu!
Dificil vir ao mundo e perceber que uma luz incomodava-lhe os olhos,
Antes submerso sem se afogar,
Preso pela rara aliança da vida.
Desta vez só o nervosismo da primeira imperava ao ver a luz já com vida,
Chorou e preferiu doa-la sem um unico apreço mas com muito endereço.
Para o segundo sobrou o amor porém ausentou-se a verdade precisa do convivio dando lugar ao vazio da incerteza.
Logo mais....

É... para a luz só resta crescer e morrer!

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