quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SILÊNCIO...

Em meu quarto só o silêncio.
Em minha sala, só o silêncio.
Para cada canto que me movo e olho não escuto nada.
Eles não estão aqui,
Gritando, pedindo, chorando, rindo, amando...
O que causa o silêncio não é somente a falta do som,
mas também a presença da solidão!
Está escuro mesmo de dia, não me atrevo a abrir a cortina.
Prefiro que acreditem não ter ninguém!

Em meu quarto só o silêncio.
O barulho ensurdecedor de meu rádio não me consola.
Minha rua é pacata.
Minha alma é pacata.

Durante a madrugada a chuva me fazia companhia,
Sai esta manhã, não chovia.
Logo quando chego a saudade me esperava dentro da caixinha do correio.
Desta vez, chovia, silênciosamente de meus olhos
Que carregados, limpavam-me o caminho ainda sujo do final de semana.

Não adianta ouvir,
Não adianta escrever,
Não adianta usar a invenção de Graham Bell.
Apenas converso comigo mesmo, mas não respondo.

Silêncio...

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